Indeciso, o minuto parou
e de repente as planícies internas estremeceram...
Pernas corriam
olhos reviravam
mãos se dedicavam às texturas
Mas o minuto parou
parou
Entenda:
as coisas eram como tu montava
as coisas todas
só existiam nas tuas mãos
tu monta e desmonta cada decepção...
(Pàra de se alimentar de coisa irreal,
metafísica não enche barriga de ninguém!!)
Ainda está parado o minuto
congelado
entretido com os próprios dedos
escorrendo ansiedade
atrelado à indecisão:
pra onde?
Não se pode esperar nada
não há tempo para passar
O minuto quis girar
quis crescer e virar hora
e na ânsia diária de ser mais que 60 segundos
parou.
Pausou.
Doeu.
Fiou seu tempo
firmou seu termo.
O minuto está parado,
e algum disparatado,
fala sábia e com amor:
- Dê tempo ao tempo meu bem...tudo precisa de umas horas para crescer, de uns dias... as mudanças dóem com o tempo tudo sara, com o tempo as asas nascem... o tempo voa, nem precisa esperar!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
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2 comentários:
toda vez que como meu macarrão com alecrim, lembro-me de vc.
beijão
www.rosakapila.zip.net
quando esse gosto e essa liberdade aparece é bom demais! pena que poucos sentem.
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