Criar um incômodo tamanho que deixe os peitos todos dilascerados. Escrever, transcrever: melhor ainda, criar uma condição desesperadora.
Que o mundo tema cada verso meu em sabor desconhecido, em grito surdo, sonora agitação em frequência desumana.
Que o timbre da música de antes do antes esteja presa no ritmo de cada quebra, de cada tom, de cada verso meu.
Nenhum verso é meu! Exclamo o porém... pois que saibam, esses versos, caminhar pisando forte em desespero n'alma das pessoas.
O meu canto é visceral, e o meu horror minha companhia: a poesia é rito, magia... os gritos tem marcações secretas, ritmo do fim anterior ao fim. O amor é desespero, e a cólera traz a febre da criação.
O meu canto é real, não existe simbologia na dor e na imagem, tudo é ação.
A minha música se derrama afim, e o triste fim se declina começo, é o paradoxo de olhar no espelho e ver um outro tão ausente.
Os dedos estão amarrados, mas o peito exala sussurros...
É um grito colorido (em predominância a ausência de cor).
O meu canto não é covarde e a explosão agora reverbera em cada célula.
Não quero parar.
Não existem fronteiras.
Gostaria de estar preparada.
Que o mundo tema cada verso meu em sabor desconhecido, em grito surdo, sonora agitação em frequência desumana.
Que o timbre da música de antes do antes esteja presa no ritmo de cada quebra, de cada tom, de cada verso meu.
Nenhum verso é meu! Exclamo o porém... pois que saibam, esses versos, caminhar pisando forte em desespero n'alma das pessoas.
O meu canto é visceral, e o meu horror minha companhia: a poesia é rito, magia... os gritos tem marcações secretas, ritmo do fim anterior ao fim. O amor é desespero, e a cólera traz a febre da criação.
O meu canto é real, não existe simbologia na dor e na imagem, tudo é ação.
A minha música se derrama afim, e o triste fim se declina começo, é o paradoxo de olhar no espelho e ver um outro tão ausente.
Os dedos estão amarrados, mas o peito exala sussurros...
É um grito colorido (em predominância a ausência de cor).
O meu canto não é covarde e a explosão agora reverbera em cada célula.
Não quero parar.
Não existem fronteiras.
Gostaria de estar preparada.
6 comentários:
Sinestesia pura.
Preparada para o quê? Para a vida?
Acho que para ela, estamos o tempo todo preparadas e não preparadas.
;-))
Muito, muito, muito bonito!
Um desabafo esperando o futuro! xD
escândalo^^
beijo!
;OO
Laís perdão. eu pedi a Deus pra isso cair no esquecimento. uahuaha
Mas se sou cobrado.
Eu pago a dívida,
em 2dois dias.
(2)
a propósito, BELISSIMO texto..
eu SEMPRE fico besta com esse teu jeito de arrumar as palavras,
eu gosto tanto, tanto.
o amor é desespero...
e é desespero a falta de amor...
misturas de sentidos, paradoxos semprem divagam... e se houvessem deuses... ai se houvessem... seria mais confuso ainda.
pronto.
o que está feito, está feito.
uahuhaa
;DD
6coisas,6links
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