Dessas muitas faces que me aparecem
encontro sempre o aconchego
de luzes infinitas
piscando no fundo de teus olhos
molhados.
Seria palimpsesto a ser desvendado?
Ou o véu que te inebria
é convite desnecessário
para pulo abissal?
Não há atrevimento que responda
nem domínio
que minha escassa ciência permita explicar.
Somos apenas o mais puro e catastrófico
conceito de falésia.
domingo, 19 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
desnecessária essa poesia
Que lindo, Lais!
Sinto a cada meitarde uma vontade extreme de ter uma falésia para me jogar...de rapel ou asa-delta...mas tem que ser uma falésia daquelas bem holandesas,hein!
sempre em queda...
Sempre em queda...
Postar um comentário