Talvez eu tenha ficado duro demais e por fora essa dureza é menor. Pode acreditar meu amor, essa dureza por fora é menor, tenho medo da crueza de minha real indiferença, tenho medo de todos os outros que desejem meu desespero. Assim, esse medo é o que me faz companhia, mesmo quando estou confuso, ele é o mais perto que posso me aproximar do calor humano. Assim é real, não me desespero, quase nunca. Você sabe que quando choro é por impotência, e essa impotência que se pronuncia em meus atos é bem melhor representada pela violência depositada em coisas desprovidas de espírito e nervos.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
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2 comentários:
[tão vivido que parece real; tão real que parece inventado!]
um abraçimenso
Leonardo B.
um abraço daqueles de antigamente.
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