Escrever só serve para que muitos testemunhem o que edifico. Para que eu exista depois de depois de mim. Para me sentir um pouco menos, quando esvazio, um pouco mais quando leio. Só isso. Viva. Para me sentir viva. Ou fingir que morri às vezes.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
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4 comentários:
E que as palavras sirvam de alimento pra fome, pro sono e pra tantos outros desejos e vontades do ser humano!
Servo.em.ti a tem...
Escrever não serve, é servido - tem posse, mando e domínios próprios... não se enquadra fácil no rótulo utilitarista, como meio para se atingir algo, mas é fim [em si e por si], alvo, seta, alça de mira, deixando pólvora incombusta na passagem...
Escrever é vício e terapia, é brincadeira e agonia [utopia?! - talvez]. A um só tempo ardor do sol e estio da treva, e é muito mais do que nos pareça, sob os véus em que se esconde esta vontade de grafar [como fizeram os primitivos] nossa parca passagem neste mundo full gás... é que é veículo com o que a alma enxerga mais...
por que morrer às vezes é confortável e viver de muito faz bem^^
sua palavra roubou a existência da minha. mas vai ver que é assim que serve. uma existir por outra.
#feliz pela oportunidade de te conhecer.
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