Eu
fantoche do absurdo
cabeça vazia e peito cheio
sempre
em desacordo com o tempo
quase
ao alcance das constelações
No caminho não procuro
tabacaria alguma
tampouco finjo o que não pretendo
Palavras ecoam
e a melhor expressão
é a do silêncio
que mesmo verbo
não versa em nada
Não há flores neste asfalto
e a poesia em mim se cala
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
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4 comentários:
mas inda reverbera...lindo.
É mensagem intensa e ligeira
Às.falta à carta que endereça
Racha cimento, brota a.flor.á
Em cada linha, frente e verso
Olá.
Vim conhecer seu espaço e me encantei com tão belas poesias. :)
Estou seguindo-te!
Beijos
e esse silêncio é inspirador... gosto do sabor das tuas sutilezas.
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