No ato de minha morte
perpetuem fora de meu peito
o coração já cansado
está rôto, tem um defeito
marcado
nunca fucionou direito.
Sempre vistoso rumo à prosa
este órgão, sem remorsos,
ainda há de viver poesia
Envergado de pena e agonia
acostumou-se a trabalhar em silêncio
viciado em lento lamento
condoía-se de café e cansaço
Foi o mais tímido fracasso
que colecionei em vida.
2 comentários:
ainda há de viver de poesia...
Isso foi lindo, para mim mais ainda, porque tenho um coração vaso vagal vagotônico que só faz bobagens! rs...
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