Eu
fantoche do absurdo
cabeça vazia e peito cheio
sempre
em desacordo com o tempo
quase
ao alcance das constelações
No caminho não procuro
tabacaria alguma
tampouco finjo o que não pretendo
Palavras ecoam
e a melhor expressão
é a do silêncio
que mesmo verbo
não versa em nada
Não há flores neste asfalto
e a poesia em mim se cala
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
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