Parar?
Não. Eu quero os sonhos livres
as folhas soltas
as cores inebriantes e tocando as estrelas
Parar?
Não.
Eu sou teimosa.
Me apaixono pela vida.
Quero achar normal o suor no meu rosto,
meus cabelos sujos, meu juízo perdido como os 20 anos permitem!
Não quero viver numa eterna propaganda de banco!
Não.
Quero chorar com angústia.
O meu prazer é sentir. Seja o que for. O meu prazer é profundo, é insano.
É o grito.
É jorrar cores!
Escrever com força até rasgar o papel.
Mas... os olhos censuram.
Olhos de esfinge que me castram sepultando toda a poesia dentro de uma cova chamada realidade.
Aí eu caio, eu mergulho em alta velocidade e quebro meus ossos , para o mais belo deleite do coro dos contentes! Contentes? Contente-se.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Aquele
Você cidadão do mundo
de tão entendido
estendido ficou
às protuberâncias e exuberâncias
das tardes noites que amanhecem sem fim
das longas datas que se enraivecem
dos cheiros e cores que se trocam
da mente que, entorpecida,se ata
se amarra
se desfaz
das algemas baratas
que aqui te guarda.
de tão entendido
estendido ficou
às protuberâncias e exuberâncias
das tardes noites que amanhecem sem fim
das longas datas que se enraivecem
dos cheiros e cores que se trocam
da mente que, entorpecida,se ata
se amarra
se desfaz
das algemas baratas
que aqui te guarda.
domingo, 8 de julho de 2007
Paralelo estar
Olhar no abismo
e deixar florir
Sentindo
(Pobre daquele que não se deixa florir...)
Olhar perdido
ambíguo
indecifrável
momento de florescência
Olhar no infinito
angústia de não caber
todo aquele inconstante
todo aquele instante
numa alma
nesta alma...
e deixar florir
Sentindo
(Pobre daquele que não se deixa florir...)
Olhar perdido
ambíguo
indecifrável
momento de florescência
Olhar no infinito
angústia de não caber
todo aquele inconstante
todo aquele instante
numa alma
nesta alma...
domingo, 1 de julho de 2007
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