Os pesadelos são constantes
E tudo leva ao A do meu nome
Tento correr mas não correspondo
E a cada giro tudo me perece pó
Meu medo.
O calor deriva da agonia
E nem sei mais se isso é possível
Respiro fundo
Fecho a alma e as pálpebras
No mais, prossigo
Cantando o nó da garganta.
Mais uma curva
As imagens surgem mudas na janela
O vidro é sujo,
O suor verdadeiro
Nos próximos minutos sairei deste delírio
E tudo voltará à sua loucura contínua...
Até lá meus olhos desobedecem
E o corpo só pode esperar.