sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Rotina

Os pesadelos são constantes

E tudo leva ao A do meu nome

Tento correr mas não correspondo

E a cada giro tudo me perece pó

Meu medo.

O calor deriva da agonia

E nem sei mais se isso é possível

Respiro fundo

Fecho a alma e as pálpebras

No mais, prossigo

Cantando o nó da garganta.

Mais uma curva

As imagens surgem mudas na janela

O vidro é sujo,

O suor verdadeiro

Nos próximos minutos sairei deste delírio

E tudo voltará à sua loucura contínua...

Até lá meus olhos desobedecem

E o corpo só pode esperar.

2 comentários:

Breve Leonardo disse...

Não resisto a partilhar, Amiga Lais, uma mensagem “urgente” que a Amiga Rejane me enviou; partilhá-la é o mínimo que posso fazer, possa ou não ser “prematura”, tamanha declaração:

“Depois de uma séria e cautelosa consideração, gostaria de notificar a renovação do nosso CONTRATO DE AMIZADE, para o ano de 2010 e seguintes…

“Nunca desvalorize ninguém…
Coloque cada pessoa perto do seu coração
Porque um dia você pode acordar
E perceber que perdeu um diamante
Enquanto estava muito ocupado a coleccionar pedras”

[Mande este abraço para todos os que você não quer perder em 2010, adverte-me a Amiga Rejane: é meu dever, minha tão grande obrigação…]

Um imenso abraço

Leonardo B.

Airlon disse...

deixa a chuva levar tudo... tudo.

bjo, saudações musicais!

APS