domingo, 13 de dezembro de 2009

Diário

Tenho ouvido uma mesma música na esperança de que ela me absorva. É, absorver mesmo, assim como se eu pudesse entrar nela, sumir dentro de suas notas e passar a ser um ritmo, no mais abstrato que isso possa parecer. Fico repetindo a canção como uma maneira de prolongar o prazer que sinto ao ouvi-la. Inútil.
Meu inútil prazer.
Só meu.

4 comentários:

Breve Leonardo disse...

[a música, ainda que permaneça à solta, por aí, não se consegue escapar ao jogo das escondidas, que são as notas, harmonia e a nossa pele; há sons que entranham, acomodam-se naquele lugar que podemos chamar de "alma", se assim nos aprouver]

um imenso abraço

Leonardo B.

Airlon disse...

as notas e os acordes sempre me levam para lugares distantes, longes até de mim... legal aqui seu canto moça, bjo, saudações musicais.

APS

Denise disse...

Mas é vida é assim...
Cheio de inuteis (UTEIS) prazeres......permeado por saber viver.

saudades
De

Cynthia Osório disse...

É meu deleite favorito! Repito até que apareça outra pra subistituir aquela que eu nunca enjoaria.

Mesmo na pressa, gostei daqui!