Sob o peso da atmosfera
temos a certeza de um sussurro
ao pé do ouvido
O vento mordido
repete os mesmos verbos:
Somos os mortais perdidos
com medo do infinito
sorrindo diante do hediondo
Somos os meninos
carregando baldes vazios
rumo ao poço dos desejos
fragmentados pelo sol
Somos enfim solitários
vadios e canalhas
presos às insinuações diárias
aos ditados desmerecidos
Continuamos de terno
soltos no meio da rua
sorrindo, patéticos e belos,
inconscientes que estar vivo,
realmente, não tem de quê.
temos a certeza de um sussurro
ao pé do ouvido
O vento mordido
repete os mesmos verbos:
Somos os mortais perdidos
com medo do infinito
sorrindo diante do hediondo
Somos os meninos
carregando baldes vazios
rumo ao poço dos desejos
fragmentados pelo sol
Somos enfim solitários
vadios e canalhas
presos às insinuações diárias
aos ditados desmerecidos
Continuamos de terno
soltos no meio da rua
sorrindo, patéticos e belos,
inconscientes que estar vivo,
realmente, não tem de quê.