quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

solução.do

O nome daquilo que quero não existe
não persiste na mente
simplesmente aguço os sentidos
esquivo-me-
transformo

Aquilo sem nome
só precisa existir
pra eu pegar

fiquei cega confusa
coberta de carne
histérica no cerne

ainda ainda
somente
mente difusória
atinge as paredes permanentes

olha,
queria um tiro certeiro
uma dor peregrina
uma bola de espuma
simplesmente
encontrar o perfeito
ao dobrar a esquina;

mas, me diz
o paradoxo agudo
perfura os seres
transcende cada lindo discurso

mas, me convence??

não quero
.



conversa pra boi dormir
vou pedir e perder um gole de café.

ficar em cima da casa, dobrar as folhas
subir no avião de papel
decolar na solução da rima
e ir embora.

Um comentário:

Júlia disse...

hm hm (pigarreios), obrigada hein
vou visitar aqui. gostei
alecrins são legais
bejin