sábado, 14 de junho de 2008

Campos por mim

Da minha janela não posso ver nenhuma Tabacaria.
Da minha janela nenhuma metafísica desfila em pedra ou flor.
Não digo que sou nada, tampouco tenho todos os sonhos do mundo:
me sinto muito mais um mundo de sonhos que desemboca em nada.

(Ei! Esteves sem metafísica! Me traz um chá de quebra-pedras,
a dor me consome e eu parei de fumar... soul toda ansiedade pós-pós)

Tenho as mãos e os pés suados
e vejo tantos com tantas máscaras tecidas à 4, 6, 8 mãos...
ou mais, ou não...

Tentei traduzir tantas coisas:
...
passado presente
atrevimentos que adentram na pele,
rasgam a carne,
se prendem ao cerne
e cicatriza humano.

Possuo também aquela costura no juízo,
e mergulho no talvez
se
se ... corresse o mundo,
se eu fosse a filha da lavadeira,
talvez ... fosse bem mais discretamente infeliz...

Talvez, quando parar de me indagar,
eu seja completa.

2 comentários:

Aline Chaves disse...

sempre bom ^^
e melhor a cada dia...

beijo!

Unknown disse...

Parei de me indagar e fui ensinar p'ra fora!!!!
rs
;P
:D

"Você é minha meia-tanja poetizóidal!" [que Madame K. Ravena não o leias...]

fui sim, mas hei de voltar sempre em quando.