sexta-feira, 7 de novembro de 2008

É de agora que estou falando

Eu só quero ficar em silêncio como quem julga a boa hora de partir
como quem muda,
como quem ouve com o corpo inteiro
e de corpo inteiro se altera.

Eu só preciso ficar em silêncio
por mais quatro ou cinco horas,
por maus dois ou três dias,
por mais,
por menos.

Eu só sinto quando estou em silêncio,
e de silente hora
reescrevo palavras vãs.