Nem o vento é capaz
de condensar as minhas lágrimas.
Hoje que me faço
ataduras de veludo
aos ouvidos machucados.
Logo hoje
minha coluna
mantida ereta
cabeça erguida
e
na testa
um suor porco.
Me sinto pouco.
Talvez nenhum.
E não choro
águas paradas
lagoas desembocando no caos.
Logo hoje
elegia ao tempo
eu sofro de mundo
e mudo
o vento
a cada instante.
Queria mesmo era chorar.
terça-feira, 13 de julho de 2010
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6 comentários:
Que possa a lágrima ansiada lavar a aridez...
esse me acertou...excelente!
esse me acertou...ótemo!
bjo
Quanta intensidade!
Sorrir...
Sorriso:)
Eitaaa Laís....cara, teu blog é uma delícia!!!!
Não sei se vc ainda lembra de mim, mas te ler aqui vai ser sempre um prazer agora!!!!
Esse foi forte...
Já estou seguindo...
Bjo grande!!!
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