segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pesadêlo

O corpo nu permanece deitado
e as ausências sobram sem cor quando
metáforas inesquecíveis evaporam
do ardor doentio de ser.
Não arredo pé enquanto não couberem
em mim
todas as perguntas do universo
cor, cheiro e sexo
pense o quanto quiser...
Enquanto caminho no frio
meu corpo dorme assustado
ainda nu
como nasci
nu
como morrer é. Acordo.
Eu, que nem sei como construir
um edifício multifaces.
Eu, que nem sei como consertar
os teus ombros que os mundos não cabem.
Só queria te falar
mas não consigo
nem sutil pronúncia...
Incompetência linguística, paixão...
Acordei mais uma vez
sozinha
arrependida de não tê-lo antes ficado.
Não tremo
meu corpo arde porque é preciso:
segura minhas mãos e vem comigo
que o glorioso fim nos espera.
[Fecham-se as cortinas. Suspiros]

2 comentários:

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

ausências sobram sem cor de quando em quando

enquanto não couberem teu cada canto...

Que sozinha é.de.ficar, mas só por hora

Logo encerra o último ato, para agora outro começar...

Anônimo disse...

QUERIA EU QUE TEU PESADELO
NÃO FOSSE APELO
PARA DESCREVER O QUE É PENAR
E SIM QUE FOSSE APEGO
E NÃO MEDO DE AMAR
QUERIA EU QUE TEU PESADELO
VIRASSE SONHO DE ALECRIM DOURADO
QUE TODO O TEU PENAR TIDO VIRASSE AUSENCIA DO PASSADO
QUERIA QUE TODO PESADELO VIRASSE AMOR DE IMEDIATO
E QUE TEUS SONHOS SE EDIFICASSEM NA ETERNIDADE UM TEATRO DE AMOR AONDE NUNCA AS CORTINAS SE FECHAM AONDE NUNCA TERMINA UM ATO
POIS MEU AMOR POR TI SURGIU NESSE PRIMEIRO RELATO
obs: ESPERO RESPOSTA
MARCOSMARLEYD2@HOTMAIL.COM
PARA MIM MAIOR PRAZER LER O Q VC ESCREVE
ESPERO CONHECER QUEM VC É
E TE MOSTRA COMO ESCREVO E QUEM SOU