quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O parto

Interessantíssimo é reler o que já foi transmitido por mim. Todos os disparates e tempestades cerebrais: escrevo para me ver livre, para tirar de dentro de mim essas inquietações horrorosas que perturbam o tempo todo. É como uma gravidez, mas é bem dolorosa e angustiante: um sentimento que não sai de dentro de ti por nada! Nem por um ato institucional n° 05! Só sai quando está prestes a morrer...aí sai, morto! Tanta poesia que não disse, tanto sentido sem tradução...
Quando se consegue parir o sentimento , seja em cores ou em versos, as palavras são irremediavelmente jogadas em cima de quem as lê. É sim! Você que tem paciência de ler tantas linhas, de comer tanta coisa ao mesmo tempo...sem nem se importar se vai digerir ou não...
As palavras ácidas, as que tentam ser hilárias, as palavras compridas, cumpridas... Não importa! Elas sempre vão tocar em algum lugar, elas sempre vão transmitir algum porquê...
Escrever não é uma delícia, o delicioso é se livrar do que se sente por tanto tempo, é desabafar o peso, de quê? Talvez da arte, talvez de um sentido qualquer comum que se instala e devora, que se instala e incomoda, que se instala e todo dia martela de alguma forma indefinida: só dá pra definir quando morre, quando morde, quando eu parir eu te conto...

7 comentários:

L-nise disse...

nenhum ato institucional é capaz de tanto...

Anônimo disse...

REAlmente qualquer semelhança é mera coincidencia...
é...nunca vo parir...ai se sesse consiguisse coloca alguma cosa p fuera!
x3

Unknown disse...

eu sou fã da LÁIS!!!!!!!!!!

Unknown disse...

naum consigo me imaginar parindo!!!!!

Patrícia Basquiat disse...

cada vez mais , mais , mais , mais...mais...

sem palavras.
bj,

Astronauta do Absurdo! disse...

Gostei de cor!
e da cor.

Um beijão!

VAZIA disse...

oiii meu bem,
u change also the dance foto? e melhor, i like!

gosto muito de ti!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

kiss u!!

malik