terça-feira, 1 de abril de 2008

Proclamação da Penumbra

Cerrados olhos se abrem:
As cores estupradas de luz
agora são frias...
almejam coisas quentes!
Tudo espasmo dilatado
no desejo de per ver, ter!
No desejo de tocar
de comer com os lábios que têm cílios.

Olha, ela dominou o instante
com música contemporânea,
tempero decente,
momento molhado: penumbra!

Parece leve a densa dolorida
Parece leve a ausência que consome
Perece tudo quanto,
tudo enquanto,
quase como!

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