O concreto intimida
a lascívia folha te convida
e o devano tempo arrasta
Onde anda tua aurora?
As plantas desafiam
os olhos ardem secos
as mãos congelam na sala
O que perguntar agora?
Nada de beleza
talvez o cru anime
o verso feito de espinho
a falsa cor no cabelo
olhar pintado no espelho
o cheiro de gasolina
Onde esperar pela vida?
As doses de abstrato
desatam nós profanos.
As doses de absurdo
me fazem descer ao paraíso
O que fazer com as letras?
Entre dor, claridade, suicídio...
Só o passado ainda incomoda
Só o sentindo ainda alucina.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
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Um comentário:
Como eu havia dito antes...
"Remexer no passado
é como encontrar aquele tênis
que ficou perdido
por um bom tempo embaixo da sua cama
Remexer no passado
é como limpar esse tênis,
pois existem 3 opções:
* Não encontrar nada
* Encontrar algo que estava sumido
* Encontrar um bicho indesejado
Por isso eu prefiro não mexer muito no meu
A tarântula ainda está lá."
Tento.. tento... tentamos...
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