quinta-feira, 12 de março de 2009

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Acordar com o mundo

que viverei para sempre

que não mais tropeçarei.


Acordar de papel assinado

que não posso me perder

que sentimentos tenham extensão exata

que as medidas das coisas

sejam os centímetros de minhas mãos.


Expressar em esquinas irreversíveis

os desencontros mais esperados

os deveres pesados e loucos

as palavras a balbuciar mundo novo.


Esperar que meu terno ser sirva

de algo na realidade aparente

como um traje de gala

para versar o amor.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo Lindo! ^^

Pollyana disse...

Gostei muito do seu blog.
E deste texto em especial...